Talvez eu deva ...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Eu não gosto de escrever quando minha cabeça está borbulhando com um monte de pensamentos confusos. Parece que quando escrevo, as coisas tornam-se ainda mais embaralhadas e eu acabo percebendo que eu não sei o que quero, não sei o que sinto...



Só que ontem em especial consegui resumir todo o barulho da minha mente com duas palavras distintas.


A primeira foi: PERMITA-SE!


E de repente me dei conta que tudo podia ser mais fácil se eu não me cobrasse tanto, se eu simplesmente deixasse as coisas acontecerem sem temer as suas conseqüências. Isso seria um SIM para a felicidade, mesmo que momentânea. Seria uma permissão pra tentar, errar e consertar meus erros, mas nunca deixar de fazer o que tenho vontade!


Só que logo em seguida, me veio uma outra palavra que destruiu tudo o que o PERMITA-SE me trouxe: o RESPEITO!


Embora essa palavra sempre me tenha soado bonita ontem ela me trouxe tristeza. Um exame de consciência na verdade!


Eu não posso agir como se eu fosse a única envolvida com a história da minha vida. Como se só os meus sentimentos contassem.

Eu tenho que pensar no outro, eu tenho que pensar em quem sempre esteve ao meu lado! Talvez se eu me permitisse, estaria também faltando com respeito com outra pessoa que eu goste. (e que com certeza não mereceria).

Então a gente bloqueia o PERMITA-SE e se concentra no RESPEITO? Certo?

Eu sei bem o que tenho que fazer, mas não sei como.

As coisas não são tão ruins quanto parecem. Tudo é questão de pensamentos. E de pensar para agir no meu caso, existe um grande pulo!



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"Eu me contradigo? Pois muito bem, eu me contradigo! Sou amplo, contenho multidões."

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